sábado, 26 de setembro de 2009

Fui, ingenuidade!
Perdi a inocência,... que malícia!
O tempo passou!
Mas continuo, querendo que tudo fosse como sonhei.
Por que será, serei um tolo,... é, devo ser,
as cores brumam , são insólitas , o real descolore,
a realidade é efêmera ,
os sentidos como nunca, foram tão fortes,
Não querem se enganar, infelizmente vêem!
Vejo tudo, vejo todos e me sinto, pretensão,
Aquele que acha que sabe, ou que teria o direito de saber,
Por ter vivido e sofrido, na calma do tempo,
Como quem não sabia que o tempo passava,
Que tempo?Passou!
Pra quem não tinha limite de espaço, ia aonde queria,
Solto como uma pipa, pipa voada!.Cortada, e mal aparada!
Como será ser velho, e estar só, talvez seja o melhor.
Será estou querendo esconder tesouro
, o ouro dos sábios, sábios solitários, apesar de bem rodeados,
Mal entendidos,
Aquele que sabe e cala, pra não ser mais contestado
Que já não quer provar nada a ninguém,
Mas provar de tudo e descobrir sozinho o prazer gozar sem precisar contar. Comer quieto,
Sentimento do velho que volta ao início, ao vício!
Ao lembrar encontrar o começo, na solidão do sonho de poder contar e de ter o que contar!
Já não tem porque querer saber, sem poder dividir, sem precisar contar, o que já não pode provar.Creio só e nunca estou só , é o bastante!Está começando o fim, chegando o início!
r.e.castro 25/09/09