quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tiradentes MG

Assim eu vejo a vida


Assim vejo a vida.

Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.


Cora Coralina

Canibal


Canibal


Li uma reportagem atual em se mostrava uma enorme quantidade de lixo amontoado pelas ruas da cidade de Nápoles em Itália. O lixo, se não recolhido pode se transformar em epidemias, ou a princípio no mínimo um sério desconforto aos emissores destes resíduos . Posteriormente indo alastrado, se tornar uma calamidade sem fronteiras. Vivemos a contradição de adquirir o custoso “bem”: (conforto pretendido) tornar-se um mal de conseqüências muitas vezes irreparáveis. Tudo é consumido, nem tudo é descartado corretamente, grande parte do “bem” permanece no interior do próprio indivíduo causando sérios danos à saúde, sendo que o excesso invade o meio ambiente o agredindo da mesma forma. A cada momento aparece algo imprescindível a ser adquirido embalando a roda da infelicidade do “como não ter?”. O homem se tornou o criador de coisas “boas” causadoras de males que exigem a criação de remédios que por sua vez, causam outros males para curar os anteriores. Por uma simples associação de idéias, atenção às causas e efeitos, qualquer ameba perceberia que este “bem” é mau! O miserável homem em sua ganância desenfreada corre como um cão atrás do próprio rabo. Sendo que o idiota humano alcança o rabo e o consome! Sente a dor e não entende se cansa e não pára seu canibalismo! Pura cobiça!


r.e.castro

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Peregrinos, vamos lá!



O Peregrino.


O jovem peregrino chamado simplesmente Cristão, atormentado pelo desejo de se ver livre do fardo pesado que carrega nas costas, segue sua jornada por um caminho estreito, indicado por um homem chamado Evangelista, pelo qual se pode alcançar a Cidade Celestial. Na narrativa, todas as personagens e lugares que o peregrino depara levam nomes de estereótipos (como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero, A Cidade da Destruição, O Castelo das Dúvidas, etc.) consoante os seus estilos, características e personalidades.



No ínterim, surgem-lhe várias adversidades, nas quais ele padece sofrimentos, chegando a perder-se, ser torturado e quase afogar-se. Apesar de tudo, o protagonista mantém-se sempre sóbrio, encontrando auxílio no companheiro de viagem Fiel, um concidadão seu. Mais adiante na trama, Fiel é executado pelos infiéis da Feira das Vaidades que se opőem à busca dos dois peregrinos. Contudo, Cristão acha um outro companheiro, chamado Esperançoso, que mais tarde lhe salvará a vida, e eles seguem a dura jornada até chegarem ao destino almejado.


A obra é uma alegoria contada como se fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos de forma simbólica, nos moldes das parábolas bíblicas. John Bunyan também aí infere certos fatos históricos do seu tempo, como a perseguição aos protestantes, em especial aos da denominação do autor.
Boa viagem!Leia e desperte!
r.e.castro

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pragmáticos da fé.



Pragmáticos da fé!


É! Pode ser, voltou a vontade de escrever. Como um encanto, muitas situações em nossas vidas são dispostas sem que percebamos. São adquiridos hábitos, costumes, vícios, pontos radicais de vista, que sorrateiramente exigem nossa autoria. Da mesma forma inúmeras vezes nos mantemos alheios a sentimentos, emoções, ocasiões em que deveríamos tomar uma atitude, emitir opinião, deixar clara nossa posição, mas pecamos por omissão, mesmo contrários à situação disposta, resguardados por confortáveis pareceres pragmáticos. Como pseudos Gamalieis, vestindo este “direito” de “crente” formam-se batalhões de omissos com vestimenta religiosa, aconchegam-se confortavelmente sobre os muros. Estes acusam samaritanos, negando-lhes óbvio reconhecimento. São os fariseus pós-modernos, fieis chefes de torcidas, denominações. Incríveis heróis da legião dos politicamente corretos. São os aristocráticos guardiões da fé, profissionais da mesma, barateada, em troca de episódios explícitos de afagos às suas vaidades espirituais, intelectuais. “Santos”, auto separados, baluartes da reforma, costumeiros carros alegóricos, paramentados de “grandes autores” de livros e de ilustres capas literárias. Idolatria pura e aplicada, disfarce daquele que gostaria de ser adorado como Deus. Urge que se corte a própria carne e vindiquemos volta à simplicidade dos patriarcas, e o Santo Temor a Deus!


r.e.castro 01/11/2010


“Eis que os envio como ovelhas ao meio de lobos” Mt 10:16