terça-feira, 23 de novembro de 2010

Canibal


Canibal


Li uma reportagem atual em se mostrava uma enorme quantidade de lixo amontoado pelas ruas da cidade de Nápoles em Itália. O lixo, se não recolhido pode se transformar em epidemias, ou a princípio no mínimo um sério desconforto aos emissores destes resíduos . Posteriormente indo alastrado, se tornar uma calamidade sem fronteiras. Vivemos a contradição de adquirir o custoso “bem”: (conforto pretendido) tornar-se um mal de conseqüências muitas vezes irreparáveis. Tudo é consumido, nem tudo é descartado corretamente, grande parte do “bem” permanece no interior do próprio indivíduo causando sérios danos à saúde, sendo que o excesso invade o meio ambiente o agredindo da mesma forma. A cada momento aparece algo imprescindível a ser adquirido embalando a roda da infelicidade do “como não ter?”. O homem se tornou o criador de coisas “boas” causadoras de males que exigem a criação de remédios que por sua vez, causam outros males para curar os anteriores. Por uma simples associação de idéias, atenção às causas e efeitos, qualquer ameba perceberia que este “bem” é mau! O miserável homem em sua ganância desenfreada corre como um cão atrás do próprio rabo. Sendo que o idiota humano alcança o rabo e o consome! Sente a dor e não entende se cansa e não pára seu canibalismo! Pura cobiça!


r.e.castro

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