domingo, 31 de outubro de 2010

Acordando!




Acordar, sempre acordar!


Acordar ato natural, quando o corpo descansado desperta para entrar em vigília, em atividade para se manter vivo, produtivo, reiniciando o ciclo de transformação de energia em trabalho. Restaurando sonhos e perseguindo objetivos, atingindo metas. Transpondo dificuldades sacudindo poeiras, marchando nem sempre firme em frente. Esta é a vida, o sobreviver desenrolando emaranhados de confusas disposições inerentes a qualquer indivíduo ou grupo humano. Relacionamento humano, eterno ciclo de erros e acertos de dormir e despertar muitas vezes separado apenas por uma espécie de torpor onde pessoas se afastam, caindo sós em seu próprio interior, próprios interesses, muitos deles rodeados de companhia e sentindo-se o mais só dos viventes, infeliz possuidor de espantosa coleção de bens, em outros tempos imprescindíveis.



Este é o viver a aparência mundana, viver os sentidos primários, gozando viciadas sensações efêmeras, sendo hipnóticas existências transcendem o real, para viver o hipócrita hiper excitado, transtorno do sempre querer mais. Estamos assim tateando a tênue fronteira entre espírito e matéria. Certo dia despertei, vi um caminho comum do dia a dia, mas vislumbrei alternativa ainda mais real , apesar de quase imperceptível. Como o cego de Jericó lancei fora a capa e num salto cruzei a fronteira, certo da luz. Segui o Caminho!


Ora, a Fé a certeza das coisas que se espera e a convicção de fatos que não se vêem! Hb:11.1


r.e. castro


31/10/2010


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