sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


A vida é uma beleza!
Muito interessante quando percebemos aptidões naturais em certas pessoas, muito bom entendermos que todos nós temos limitações e que também precisamos respeitar os limites. Fato difícil ou talvez, impossível para a maioria dos simples mortais . Lembro-me de um grande amigo, cavaleiro gaúcho de nome Isaac Padão, com quem aprendi muito da lida com os cavalos, com o hipismo meu esporte favorito e sobre o cavalo meu animal preferido. Ele era um filósofo, observador das coisas belas da vida e reparador do comportamento humano e suas idiossincrasias. Quando alguém agia ou reagia de forma bizarra ou ele reparasse alguma mulher bonita, dizia: é Ruy de Castro, a vida é uma beleza!Criava um tom peculiar de voz e esfregava as mãos uma na outra, como quem se alegrasse. Ria e via todas as coisas com bom humor transformava as situações mais complicadas em verdadeiras comédias. Era um dom que desenvolvera se protegendo na profissão militar, tentando se desvencilhar de superiores que muitas vezes o invejavam, por sua aptidão na arte de fazer “cavalos de salto” e sua liberdade. Pessoas criativas como o Izaac, que aprendem para obter sabedoria e não cultura vaidosa, de verniz. Insistente em fazer o bem, a seu modo,claro:):):). Conseguia com seu jeito ser respeitado e todos gostavam dele, eu afirmo: se alguém disser que não gostava do Padão, saia de perto, pois este sujeito não presta! Era um sábio, um artista, graça comum. São pessoas que passam pelo mundo e nunca serão esquecidas por aqueles que conviveram, aquela “malícia”, mas no sentido de quem se protegia do mal, não se deixando atingir, vivacidade, sabedoria, sinto saudade do meu amigo. Podem chamar heresia, mas gostaria de crer, que Deus fosse transigente em certos casos, abrisse exceção, meu calvinismo me perdoe, quero ver Padão lá em cima! Mas ninguém merece!? Nunca pude saber se cria em algum deus além do alcool, mas prefiro ele do que muitos que se dizem cristãos. Deus é quem sabe.
r.e.castro 8/01/2009

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