terça-feira, 14 de abril de 2009

Confissão?
A igreja católica adota a confissão auricular, inexistente na bíblia. Modifica a ceia do Senhor, quando sonega o acesso do cristão ao vinho. Induz a vários sacramentos, apesar de Jesus ter deixado somente dois: batismo e a ceia do Senhor. O princípio cristão da confissão dos pecados, ou quem sabe, o desabafo de nossas dores de consciência, foi transformado em afirmação de culpa, e não uma atitude de submissão confiante aos desígnios superiores advindos de Deus. Em uma visão analítica, ao perceber a satisfação daquele que se abre e enfrenta o mundo manifestando suas fraquezas e possíveis erros, relatando suas dúvidas e desacertos ao terapeuta, executa similar confissão de pecados, inclusive de forma honesta, sem a hipótese de estar barganhando perdão. O incrível acontece e o confesso sente-se aliviado como o peregrino de Bunyan, mesmo somente se livrando de parte de seu fardo. A humanidade atual, pós-moderna, individualista não admite erros, muito menos os que são próprios. Racionaliza situações e elimina possíveis culpas pessoais. Freud descobriu e divulgou a cura pelas palavras e através da livre associação de idéias, sendo impossível para quem quer de seja, mesmo com um pequeno conhecimento da técnica não admitir sua eficiência. A psicanálise não droga, o profissional analista freudiano sequer aconselha, simplesmente divide a carga pesada do paciente através da técnica, colaborando para a elaboração e resolução de problemas de residência inconsciente.
O cristianismo real admite sermos todos pecadores, uma verdade, somos, e há fundamento bíblico, mesmo o Papa, peca! A psicanálise admite sermos todos nós neuróticos, de alguma forma. Outra verdade!
São simples conclusões de um estudante.
r.e.castro 14/04/2009

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