segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O primeiro amor.
Como é simples e amável a voz de Deus. Como o vento do Espírito sopra. Como somos dentro da casa de Deus amparados por pessoas de Deus, que estão trabalhando para Deus e mesmo assim esfriamos nossos corações e deixamos de servir conforme vontade do Pai. Estamos sendo desonestos? Não, estamos mentindo para Deus? Não, estamos sendo cristãos? Sim. Porque então esfriamos? Será que esfriamos ou nos contentamos, acomodamos? O amor de Deus vem com Paz, imediatamente sentimos isto. Certas vezes as situações não mudam, problemas aumentam, mas sentimos Paz! Somos então eleitos de Deus, convertidos pela Graça, através da Fé em Jesus. Somos isto e não é pouco é na verdade... tudo! Esfriamos e deixamos de servir, ou melhor, servimos a nós e não a Deus! “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor, quanto tua perseverança, e que não podes suportar os homens maus e que pusestes a prova os que a si mesmos se declararam apóstolos e não são e os achastes mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa de meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho porem contra ti que abandonaste ao primeiro amor”.
(Ap 2.2-4)
Senti vergonha, a voz de Deus é suave aos que ama, disciplina, mas não feri. Sentimos amor pela dor de ser disciplinado, no que achávamos estar sendo certo estar errado. Que bom que ouvi, já que estava sendo ensinado a não dar ouvido. Em um filho quando temos que bater, devemos bater com amor, se causar dor, só pode ser dor de amor. Quando disciplinamos um filho, sentimos amor e dor, não transparece raiva, se acontecer não é amor. Um homem fala em nome de Deus, todos podem ser usados para isto. Alguns são chamados para isto de forma intensa e se dedicam a falar, pregar, admoestar tudo, mas não podem deixar de amar. Como amar sem conviver, sem saber lidar sem ouvir as manifestações desagradáveis dos mais atrasados, dos ignorantes, como sentir alegria da vitória de um filho se não chorar com eles suas derrotas. Como não ver em nossos filhos semelhança de nossas fraquezas. Se tivesse que disciplinar um filho a ponto de torná-lo cínico, apático e de fraco caráter, vê-lo perder o brio, torná-lo frio, vê-lo perder a esperança de um dia ser igual ao mestre, seria melhor vê-lo ignorante a vê-lo estúpido por ter aprendido errado, por nossa culpa.
Como Deus é bom, nos dá o que queremos às vezes para nos mostrar a nossa cegueira, deixa de nos contemplar com algo e mais tarde vemos , enxergamos Sua luz. Meus irmãos a meu ver nós devemos orar por sabedoria, sabedoria de Deus, que ela venha com o máximo de conhecimento possível, mas somente o necessário para servir a Deus. Devemos orar para sabermos muito, mas nunca a ponto de deixarmos de precisar de Deus. Cuidado os que se acham prontos, os que se acham especiais, apesar de um homem se destacar entre muitos, de se achar capaz de enfrentar gigantes, lembrem-se de Davi, mas não se esqueçam de Saul. Quão grandes homens Deus levantou, e quão pequenos se tornaram. Salomão até onde foi, mas mão conseguiu ser visto por Deus tão belo como um Lírio. Meus irmãos falar das coisas de Deus é bom, falar em nome de Deus não há honra maior, porem não nos esqueçamos de ouvir a Deus! O Espírito sopra. Atenção sal da terra, luz do mundo, “Lembra-te, pois de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras, se não venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Ap 2.5)
Deus nosso Pai, perdoa não ter visto, perdoa-me não ouvir, obrigado por nos mostrar como és capaz de amar!
Ruy Eduardo de Castro. 29/10/2007.

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