sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


Limítrofe.
Seremos nós meros animais sedentos por prazer ou algum tipo satisfação primária?Seremos seres desprovidos de qualquer espiritualidade a ponto de podermos viver, alheios a questionamentos ou dúvidas existenciais? Sim acredito que existam pessoas, seres humanos como nós, que simplesmente sobrevivem não se importando com alguma coisa além de uma simples ou boa refeição, simples ou boa cama, nada além de aparência conveniente e sustentadora de suas convicções levianas ou um bom pecúlio. São passageiros do hoje, dentro de um corpo que degenera a cada momento e exigente de um sentido, é! um sentido ou um dos sentidos ou talvez todos os sentidos sejam pouco. Sobrevivem e acham que podem reviver a cada momento o “eterno” prazer em um instante. Como seria admitir uma realidade tão limitada em meio a um universo tão amplo? Se pensarmos somente na existência humana ou nas existências animais, vegetais ou em um simples inseto, deveria ser o bastante para nos chocarmos com uma “suposta, provável” realidade causadora, admissível a qualquer mero ser pensante. Alguns homens sem dúvida anelam em sua pequenez protozoária, uma concepção evolucionista retardada. Dentro de seu entendimento, ousam limitar a seus sentidos o todo universal que não conseguem sequer imaginar. Este é o homem que pode abrigar um infinito, mas prefere adorar um sentido tátil.
r.e.castro 5/12/2008

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