domingo, 22 de junho de 2008


“... A seu tempo, quando resvalar o seu pé” (Deuteronômio 32.35).

Está chegando.....
Vemos cada vez mais o abuso e prepotência. Um descontrole geral na humanidade, uma face atraente que oferece variadas formas de prazer, que na verdade embute uma armadilha ampla determinando a cada um, o destino sórdido por pura opção. O homem não vacila e esbanja sua vocação ao egoísmo e a crueldade. Os episódios se repetem mundo afora mostrados perante face de Deus, que descontente com o ser humano e sua capacidade de ofendê-lo, desfere golpes de lembrança de que a mão do homem não prevalece, pois se fazem desentendidos quanto à criação, escolhendo seus caminhos e renegando sua origem. Pecam por conveniência ao buscar o conforto material desmedido para alguns, preterindo a grande maioria, que ignorante repete os erros de suas lideranças. A aparente prosperidade já demonstra sinais de fracasso e desmoronam planejamentos globais de embuste, de índole comprometida. Percebe-se ao mesmo tempo o levantar de novas lideranças imbuídas de boas intenções, porém correndo sérios riscos de interrupção precoce. O berço da América foi virado e não pode mais embalar prodígios. Não existe mais a capacidade de agregação honesta, há comprometimento com tudo e com todos, é uma verdade mundial, sinal dos tempos. Percebo os palcos da tragédia serem erguidos sem percepção, o homem turva sua visão já muito comprometida. A fome que assola os pobres, já ameaça os povos ricos. A proteção contra o inimigo provável desvanece diante das perspectivas calamitosas. Décadas de investimento em armas mostra seu óbvio desperdício. O homem não se alimenta de bombas nem sequer se hidrata com urânio. O ouro e a prata valerão em breve menos que arroz, a falta d’água suplantará todas as necessidades. A corrida ao ouro terminou doravante a humanidade voltara a lutar por comida, pela necessidade básica. A massa desprotegida avança em número, as instituições estão falidas, o homem inverteu a pirâmide etária, envelheceu e não produziu para as vacas magras. Os celeiros estão vazios. As alternativas apresentadas levam ao aprofundamento da crise, continuam investindo no insólito. As cortinas estão se abrindo, urge que os joelhos se dobrem,que caiam os semblantes e que se respire o pó da terra.
“Vede, agora que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim....”Dt32:39.
r.e.castro 22/06/2008

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