quarta-feira, 8 de outubro de 2008



Feitos para pensar, e ai?
O quê é o homem de hoje, o que ele quer em tanta busca inútil, além dos limites lógicos de bom senso. O que a aparência tão importante hoje em dia, faz com que as pessoas se rasguem e estiquem as peles. Buscam a aparente jovialidade e a uma forma agressiva de defesa, tornando-se verdadeiras monstruosidades. Como será este processo de construção de um estereótipo que sobrepõe às reais personalidades e por que isso acontece. Será o homem insatisfeito com sua aparência ou será uma forma de dominação dos demais, influenciando as mentes fracas e cativas aos ventos insinuantes da bestialidade. Vivemos a era das celebridades, ocas personagens lobotomizadas por uma mídia estúpida e manipuladora. Vemos uma classe artística alheia à cultura em seu verdadeiro sentido e o costumeiro comércio de mediocridades. Assistimos a mais variadas formas de estabelecimento de guetos, os quais se auto- promovem em excessos, focando a criação de identidades falsas para serem consumidas de maneira idiota por uma sociedade restrita aos sentidos elementares dos prazeres rasos. Vemos a complicada teia da lucrativa indústria das drogas, lícitas e ilícitas emancipando doutrinas de costumes destruidores, mas aceitos e idealizados. Hordas de jovens e adolescentes são conduzidos a desgraça em ignorante fantasia coletiva, que adota esses costumes bárbaros. Destruição em massa de pessoas e da natureza em uma escala absurda. Com tudo isso caminha a humanidade, cega, surda em renitente agonia e despercebidamente. Somente ainda não adotou a mudez, mas já silencia para o que é importante e berra o insólito como verdade. O que fazer deixar descer a ladeira, desligar de tudo e retroceder em um mundo que já agoniza? Escravos pós-modernos!
O Jardineiro.

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