segunda-feira, 28 de abril de 2008



Coisas de Deus fazem tremer.

É muito interessante como se manifesta na vida de cada o mover de Deus. Somos muitas vezes conduzidos a fazer o que Ele quer de uma forma irresistível. Como me referi em outros textos já escritos neste blog, minha mãe pertence como toda sua família a religião espírita kardecista. Uma religião na verdade mista de catolicismo, kardecismo, que em certos casos freqüentam centro umbanda, é o sincretismo religioso muito forte em nossa terra. Isto tudo marcou em minha vida uma forma mística de encarar a vida e durante muito tempo estive completamente confuso. Com a forte necessidade de Deus, passei por crises existenciais, problemas relacionados à religião por não me agradar da religião católica, e ter sentido pelo espiritismo certo medo e na realidade nunca me senti a vontade. Como vinha com aval de minha mãe com o tempo passei a achar que era uma coisa boa e que me faria bem, dando enfim quem sabe um dia resolução para minha ânsia de conhecer a Deus. No decorrer da vida algumas experiências com o espiritismo e o agravamento das crises espirituais e dúvidas me levaram a escutar conselhos e tentar o que seria o desenvolvimento de um dom mediúnico, que por se manter recalcado supostamente estaria atrapalhando minha vida de forma geral. Sendo assim passei a freqüentar o Centro Kardecista comum à minha família com seriedade em busca sincera. Participava duas vezes por semana sendo que uma dessas vezes era em seções de desenvolvimento mediúnico. Sempre gostei muito de ler e em algum tempo consegui fazer uma boa biblioteca e realmente ler bastante sobre o assunto. Com o passar do tempo lá no centro fui encaminhado à mesa de psicografia onde passei cerca de ano e meio sem nunca conseguir apesar de buscar com afinco, nenhum contato com o além. Jamais apesar de querer e pedir a Deus escrevi sequer uma linha, que pudesse atribuir ao mundo dos espíritos. Depois de dois anos e meio mais ou menos deixei de freqüentar por entender não ser aquele meu lugar. Parti logo depois a tentar ver se me encontrava na religião umbandista. Ambos os lugares posso afirmar que eram lugares sérios que levavam o que faziam com respeito e realmente eram muito generosos e praticavam o bem. Na religião umbandista aconteceu a mesma coisa, nada se manifestou em mim apesar de eu querer e pedir a Deus que isso acontecesse. Tenho motivos para acreditar que existe um mundo espiritual atuante, não só por ser afirmado na bíblia, mas também por ter assistido a provas bem claras e explicitas de sua manifestação. Sempre afirmavam que eu tinha uma mediunidade muito forte, porém sinceramente nunca se manifestou nada em mim. Desisti de ser espírita quase me tornei um ateu. Há aproximadamente seis anos sou um fervoroso servo de Jesus! Atualmente sou levado a escrever diariamente, mesmo com meu fraco preparo e conhecimento gramatical. Isso começou a acontecer sem que eu pedisse a Deus, como brincadeira, escrevendo contos curiosos sobre os irmãos crentes, sem intenção de me achar um escritor. Escrevo porque passei a entender que agrado a Deus com isso, tenho uma sensação muito agradável quando escrevo por achar que sirvo a Deus. Algumas pessoas consideram os textos construtivos sentem-se abençoadas e me incentivam a continuar escrevendo. Este final de semana aconteceu participarmos eu e minha mulher, de mais um encontro de casais, sendo esse o primeiro da igreja que freqüento. Mais uma vez fui convidado a falar em nome de um grupo sem ter manifestado vontade ou intenção de querer fazê-lo. Não tenho dificuldade de falar em público, porém mais uma vez fui tomado por um sentimento de amor ao próximo irresistível, a ponto de quase não conseguir pronunciar uma palavra, mesmo estando completamente lúcido, em pleno controle de minha mente, porém sem conseguir praticamente falar. Passei um recado de forma acanhada, sem comandar meu coração que quase saía pela boca. Senti este final de semana por mais de uma vez a presença de Deus de forma intensa. Tenho certeza da presença de Deus pelo grande amor que sinto pelas pessoas, uma sensação de piedade,misericórdia de Deus, acho que é a palavra. Não me considero vocacionado a ser um pastor, apesar de fazer seminário, estudar, ler bastante e disciplinadamente. Admiro muito as pessoas que levam a obra de Deus à serio, elas existem, não necessariamente sendo pastor ou tendo algum cargo eclesiástico.Existem pastores e muitos outros servos de Deus sinceros e interessados na salvação dos eleitos.É isso que eu quero fazer, se Deus permitir pretendo continuar servindo, da forma que Ele achar melhor. Renovo meus votos de consagração de mim mesmo e de minha família à Deus, colocando todos nós em suas mãos, para que nos proteja e guarde, em nome de Jesus.Obrigado.
r.e.castro 27/04/2008

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