segunda-feira, 21 de abril de 2008


A gaivota.
Alguns anos atrás, li um livro sobre uma gaivota que percebeu seu mundo, sua realidade, a forma como vivia seu povo, um tanto ao quanto banal. Entendeu que a vida somente em busca de sobrevivência, saciar seus desejos primários, fazia que ela desprezasse sua condição de voar e a possibilidade de usar esse dom natural de forma tão limitada. Começou então a cada vez mais voar pelo prazer de voar e levar a vida buscando algo mais que sua simples rotina, percebera de podia haver algo a mais que a sua raça percebia. Sua busca pela liberdade, por algo além, por sua fé, acabou sendo afastado do grupo e perdeu seu conforto e proteção dos demais. Pagou um preço caro por sua decisão de ser diferente. Não pretendo contar o final do livro, mas posso assegurar que ele atingiu seu objetivo. É um clássico e deveria ser lido por todos.
Lembrei-me do Fernão Capelo (a gaivota) ao ver a foto acima e ao tentar imaginar como deve ser maravilhoso poder voar como os pássaros, atingir grande altitude, fazer manobras e desfrutar dessa liberdade concedida por Deus as suas criaturas voadoras. Lembrei-me com isso da capacidade do ser humano de pensar e da mesma forma poder voar, porém muito além que qualquer pássaro. Senti a diferença dos que seguem a multidão e se conformam com limitação humana da existência na carne e entende como loucura e ridícula a idéia de alguns a quem Deus concedeu a Fé. O que aparentemente é visto pela grande maioria como uma prisão, uma limitação da liberdade, alguns são como esta gaivota, ousam crer que um dia irão voar em novos céus, nova terra e encontrarão a verdadeira razão, a real finalidade da existência humana.
Não se acanhe a ser diferente, a ousar se identificar com quem o criou, e o fez a sua imagem e semelhança para que você pudesse gozar de toda plenitude de seu ser. Ouse libertar sua alma das amarras de suas carnes, de sua matéria perecível e perceba o chamado de Deus, através de Jesus, então verás o que é ser livre e o que é viver em companhia do Espírito Santo.

r.e.castro 20/04/2008

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