domingo, 24 de fevereiro de 2008






O Arauto da Paz.
Qual seria a razão, porque a necessidade de escrever, sair do conforto, levar as vezes horas, outras vezes menos tempo, para dizer algo que nem se pode saber se verá algum efeito positivo. Examino a mente desconfio do coração e percebo incerteza na finalidade. Poderia um homem ser altruísta a ponto de dispensar ou não almejar um mínimo de reconhecimento?Até que ponto não externarmos nossos sentimentos, temer uma gafe, mostrar provável ignorância ou despreparo nos coloca imunes? Seria mais seguro nos encastelarmos escusos, quando o coração clama por dividir sentimentos puros, tentando sensibilizar aos que permanecem endurecidos com a aparência irreal da breve experiência humana.
Seria essa atitude como lucro pessoal medida, será a prudência extensiva como virtude, quando inibimos testemunhar amor e esperança. Poderia ser a dúvida, merecedora de crédito, e mais valorizada que a Fé? Porque deveríamos ceder a dúvida silenciosamente, ao invés de proclamar a esperança. Não seria a inibição pela dúvida o encolher à sombra e o apontar a alvorada da esperança exposição à luz? Porque temer a luz e se acovardar nas trevas? Lembro-me do poeta quando disse: fogem do céu por ser escuro e vão ao inferno em busca de luz. O homem percebe Deus, mas descobriu o mal, teme ser vítima quando vislumbra o espelho algoz. Um dia vi através desse espelho e percebi ser eu o algoz. Em meu vazio, ansiei na fraqueza conseguir o bem! Sai da sombra me expus ao sol, desde então sinto uma vontade imensa de sempre proclamar o Arauto da Paz, a Estrela da Manhã.

Vos sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Mt 5:14.
r.e.castro 24/02/2008

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