sexta-feira, 21 de março de 2008



Como você vê as coisas?

Como será que realmente somos? Como seria a aparência se fôssemos vistos em nossa verdadeira identidade? Como será nossa aparência, se nossos defeitos, fraquezas, desvios de caráter e se nossas ambições escondidas, quem poderá dizer que não teve algum dia, pensamentos vergonhosos e sentiu prazer neles.Fomos feitos a aparência de Deus, devemos ser muito bonitos, mas não podemos nos ver em nosso estado de maior potencial de beleza. Vivemos como passageiros exilados em uma terra que não é a nossa, sofrendo influências deformadoras, em todo nosso ser já deformado. Vivemos sob padrões de beleza, costumes, convenções, criando a nosso bel prazer conveniências a nossos propósitos, assim é o homem. Somos dirigidos por determinações totalitárias, excludentes, manipuladas por homens como nós mesmos, temporariamente em funções de comando. Conforme o estado de poder, situação financeira adquire mais aceitação por sua aparência. Os costumes e padrões mudam, a moda vai e vem em um círculo contínuo. O que é belo hoje pode ser feio amanhã. Internamente, porém o homem é igual em equilíbrio de suas particularidades sendo assim na verdade todos iguais. Deus nos vê feios como somos na realidade e nos ama assim e por misericórdia nos aceita. Como nós vemos um filho, uma filha nosso, que não obedeça aos padrões vigentes, que não seja como gostaríamos, assim também Deus nos vê!Nós achamos um filho nosso belo, quando ninguém acha, porque o amamos. Podemos Considerar o filho dos outros feios, mesmo sendo bonitos, porque vemos seus defeitos. O que será a beleza?Na verdade não sabemos, somos conduzidos a concordar com o senso comum. Quando morremos para o mundo e passamos a viver tentando agradar a Deus, começamos a ver nossa feiúra e através dela nos tornamos belos para Deus.“Paulo, personagem bíblico, encontra-se numa situação, cuja identidade o deixou duvidoso ao afirmar: "o bem que quero fazer, não faço, mas o mal este faço continuamente", depois ele interroga, dizendo: "Quem me livrará do corpo desta morte"? Estudiosos do direito romano afirmam que o homicida daquela época, após o crime, tinha o defunto amarrado ao seu corpo, até entrar em estado de putrefação. Parece que Paulo percebia uma outra realidade, vivendo junto a ele e nele. Paulo, que antes se chamava Saulo, precedendo a sua conversão ao cristianismo, identificou que ele não era um, mas dois, ou seja, sentiu o cheiro de Saulo, personificado no pecado, ao afirmar que não era ele que cometia o que não queria cometer”. Retirado “Quem somos nós” Djalma Lemos, nesse blog.Devemos pensar bem antes de considerar o que é feio e o que é bonito.

Graça é o bem que Deus nos concede sem merecermos!

Misericórdia é o mal que Deus não nos aplica, apesar de merecermos!

r.e.castro 20/03/2008

Um comentário:

Anônimo disse...

que a paz de cristo continue sempre com voce e que o seu espírito sempre possa estar lhe inspirando para que voce continue a expressar seus maravilhosos escritos, parabéns por ter recebido esse dom donosso pai celestial.
do seu amigo que lhe admira muito. Pr João Vieira..