quinta-feira, 27 de março de 2008




Teu amor.

Quero bem ao amanhecer, ao dormir não me arrepender
Não faça ou não deixe fazer, o que a vida exige de teu olhar
É dia, e lutando esqueço, ao que premente, sentia dever

Sinto vergonha desta dor, do coração que amargo mente
O que será dos que deixei no caminho, sem para traz olhar
Pai, livre deste sangue, não deixe aos cães, o eu displicente


É a vida sem tua presença à vista, o emaranhado, é sentir a dor
A vida passa e pelos dedos sinto escoar os dias, diante de teu olhar
Penso relutante busco em ti me afastar, do que oferece fácil o amor

O amor da terra, do teu ouço falar, só o teu agora quero crer
O amor da terra, sempre forte, é sentido é que se pode olhar
Sinto vergonha em mim, ao me deixar dividir, nem sempre crer


Faz tempo, que lutando procurei te ver
Agora aguardo não amargo, só tarde poder te olhar
Foi grande o tempo, o tempo que não quis te ver


O que será e por que será não perceber
Como será um dia viver, sem outro querer olhar
Querer o bem ao amanhecer, e ao dormir não se arrepender

r.e.castro 26/03/2008

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